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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

EBD - Lição 4

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 24/01/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA.
II – COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ
III – A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA
IV – COMO FOI NOS DIAS DE LÓ.

Nada impedirá a vinda iminente de Jesus Cristo.

I – A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA.

1.1 - Como um relâmpago.

Lucas 17:24.  Acho difícil explicar o tempo e a velocidade segundo esta passagem bíblica, pois nada há de físico ou material neste mundo que possa ser usado como comparação, salvo se conhecermos o tempo e a velocidade do relâmpago com absoluta precisão. Segundo a informação da Bíblia, o retorno de Cristo ocorrerá de maneira muito rápida, tanto quanto a rapidez do movimento de abertura e fechamento das pálpebras.

Há muitos que fazem elaboradas contagens para tentar criar alguma descrição mais clara que a que recebemos por meio das Escrituras sobre o momento da volta de Jesus, e outros. Eles têm pensamentos mirabolante e desejam provar que todos os acontecimentos mundiais são efetivos sinais de sua vinda. Agem assim mesmo nós sabendo que todos os fatos sinalizam ao regresso de Cristo, desde às catástrofes de tsunamis e terremotos, aos grandes e pequenos conflitos entre países ao simples trovejar nos céus antes da queda de uma chuva amena.

Jesus virá, em breve, no tempo e na hora dele.

1.2 - Como um ladrão.

O malandro não diz às vítimas: "Amanhã, dia 17, às 22 horas, vou entrar em sua casa e roubar objetos valiosos". E, durante o roubo, raramente a pessoa roubada vê, ou ouve algo, do crime em andamento, porém quando acorda pela manhã, percebe que a porta está arrombada e alguns pertences sumiram.

Não é possível evitar a ação do ladrão sem as devidas precauções antecipadas, de nada valem as realizações de campanhas de oração, jejum programado. É necessário estar efetivamente pronto.

Para derrubar algumas teorias: dívida não impede o crente de ser arrebatado, visto que ficarão aqui os despojos e produtos adquiridos. Por natureza, o mal pagador tem sua salvação comprometida. Os que vivem como se Jesus não viesse, são comparados com as “virgens loucas” que não tinham azeite na lâmpada.

Os que traficam influências dentro da igreja, tiram todo proveito possível das situações, conquistam cargos de confiança por interesse pessoal e inconfessável, e enriquecem-se com isto, precisam pôr as barbas de molho, ou seja, precaver-se e mudar de atitudes para evitar ficar para trás no dia do arrebatamento da Igreja.

II – COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ.

2.1 - Comiam e bebiam. 

O comentário do autor dispensa qualquer esclarecimento adicional. Todavia, é bom ressaltar mais alguns pontos que ajudarão nesta preocupação, preocupação esta que todos devemos ter:

Eu completei 69 anos de idade, já vivi e testemunhei muitas situações, tanto pessoal quanto social, em relação a economia do país e o reflexo dela entre os cristãos. E o que pudemos notar é o seguinte:

1. Quando a Economia está em alta, não faltam vagas de emprego, o trabalhador recebe altos salários que proporcionam muito conforto, então os cultos passam a não ser considerado de importância primária para ele.
2. Muitos crentes adquirem casas na praia ou no campo, trocam a devoção pela diversão, e não podem ser contados entre os colaboradores permanentes do roll de membros da congregação.
3. Cultos de final de ano, realizados para que de joelhos o Ano Novo fosse aguardado pelos cristãos, outrora lotados (em muitas congregações nem existe mais e em outras termina cedo), deixa de ser frequentado. Os crentes realizam em suas casas churrascos e ceias com mesas fartas, ou vão participar nas residências de parentes e amigos descrentes, Deixam de ir à igreja alegando que os filhos e amigos não devem esperá-los para tais eventos festivos, caso fossem ao culto de Virada de Ano, seus familiares e amizades ficariam "em suas casas curtindo a solidão". Enfrentar a realidade de filhos e famílias fora da igreja não é uma tarefa fácil, como deixá-los em casa nessa ocasião?

O tempo é dificílimo.

2.2 - Casavam e davam-se em casamento.

A manutenção do matrimônio tem importância inestimável na velhice do casal, contudo muitos não se dão conta disto.

• Lua de mel – Período de “só festa”, casal sem defeitos.
• Intermediário – filhos, trabalho, preocupações mil. O comandante avisa para sua tripulação: “Apertem os cintos, zona de turbulência”.
• Final – Ambos servem de “muro de arrimo”. É o avesso da lua de mel, o amor cresce, mesmo sem sexo.

Dar-se em casamento nos leva a pensar o tipo de vida do povo de Sodoma; um verdadeiro “Big Brother” sem o “plim, plim”. (*)

Não devemos concorrer com a sociedade em seu desenfreamento, porém, muitos não vigiam nisso, então, não perceberão quando o Senhor levar a igreja, somente depois notarão que não foram arrebatados quando sentirem o vazio pela falta do Espírito de Deus. 1 Pd. 4:3-4.

III – A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA.

3.1 - Toda a terra estava corrompida e violenta.

Corrupção moral devia ser igual em todo o tempo e lugar (sqn). Atualmente, a indústria da diversão ao prazer tem faturado muito, filmes e artigos inundam o mercado, induzem pessoas à vida de libertinagem. Inclusive, muitos pastores perderam a noção de como agir sobre o assunto. Tem sido corriqueiro pastores e membros viverem preocupados apenas com as questões da sexualidade, quanto ao que se pode ou não fazer, como se isso fosse a coisa a mais importante da vida cristã, os fatores determinantes para alcançar a felicidade plena.

O aumento da imoralidade dentro das igrejas decorre da falta de ensinamento bíblico. As pregações, com raríssimas exceções mais parecem artefatos enlatados.

3.2 - O juízo de Deus sobre a corrupção.

Poucos há que acreditam no juízo de Deus. Nunca houve e nem haverá sofrimento maior protagonizado pelo próprio homem que receber a condenação eterna, e nesta situação seguem-se os juízos de Deus sobre todo o mal que o homem tem feito.

 Com qual grupo você deseja estar:

1 – Apocalipse. 7:9. Uma grande multidão, a qual ninguém podia contar, diante do trono do Cordeiro, vestidos de branco e com palmas nas suas mãos.
2 – Apocalipse. 17:15 “... as águas que vistes onde se assenta a prostituta são povos, nações e línguas...”.

IV – COMO FOI NOS DIAS DE LÓ. 

4.1 - Dias de intensa corrupção. 

Fala-se pouco sobre Ló e a sua agonia em sair de Sodoma. A razão é simples: os púlpitos não profetizam mais sobre a sentença de Deus contra quem vive em pecado continuado.

Agora há pouco, li um comentário na Rede Mundial que a Bíblia não detalha muito sobre a vida social de Sodoma, e daí a dificuldade para falar sobre as razões da sua destruição.

Lembram-se que eu comentei mais acima que a riqueza e o conforto excessivos afastam os homens do real compromisso com Deus?

O pecado de Sodoma não teve início com as suas prostituições; antes de prostituírem-se eles já estavam em pecado, vejam as razões:

Ezequiel 16:48-50 – “(...) eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão e abundancia de ociosidade (...) mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado e se ensoberbeceram e fizeram abominações diante de mim, portanto, vendo eu isto as tirei dali”.

Todos os males de um país, de uma cidade, de um bairro, de uma igreja, começam geralmente pelo estilo de vida exageradamente confortável. Muitas vezes, o excessivo conforto gera a soberba no coração humano.

 4.2 - A corrupção mundial. 

Considerem como está o comentário da lição, o que se encontra nesse tópico é apenas a ponta do icebergue. Muitas outras coisas e pecados ocultos levam muitos cristãos desatentos à prevaricação.

A imoralidade, a corrupção e a soberba da vida afastam homens e mulheres da comunhão com Deus.

Se orarmos, nos manteremos vivos e ajudaremos outros, todavia, sei que nada mudará para melhor nesse mundo. Isto não significa que não devemos esbravejar contra todo tipo de injustiça praticada pelos governantes e sociedade em geral.

Louvado seja Deus.

4.3 - A destruição da família. 

Destruir a família é o maior projeto de Satanás e não falta agentes do mal para esse intento. Destruir a família é expô-la, literalmente, em situações de depravação. Pessoas descrentes querem de todas as maneiras justificarem os seus erros, despersonalizar o ser humano com a ideologia do gênero.

Os ambientes onde mais ocorrem abuso de crianças é o lar malformado, e, por conta da doutrina do "celibato", na igreja católica. Grave desvio de ensino, que a igreja católica resiste em não reconhecer sua fragilidade.

Devido ao aviltamento da doutrina bíblica, hoje em dia as igrejas evangélicas apresentam poucas exigências ao separar solteiros ao ministério, o que dantes era impensável, o que facilita a ocorrência de escândalos sob as mais diversas formas.

Alguém pode questionar que muitos casos de abuso ocorreram envolvendo pastores casados e com com família constituída. Quando a igreja ordena um homem casado, com boa e sustentável família, a possibilidade de erro é bem menor.

__________

Nota editorial:
* - Plim, plim: onomatopeia ao som usado nas vinhetas da emissora de televisão brasileira Rede Globo, veiculadas durante o período de transição entre a grade de programação aos anunciantes e vice-versa.

EBD - Lição 3

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 17/01/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR. 
II – ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS. 
III – ATITUDES DO SERVO FIEL, ANTE A VOLTA DO SENHOR.

Apesar de falar em "alarido" somente os salvos ouvirão a sua voz.
1 Tessalonicenses 4:16. 

I – AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR.

1.1 Com fé e vigilância.

O texto capitulado em 1 Tessalonicenses 4:15-17 impressiona por sua leveza do ensino acerca da vinda do Senhor e por não dar margem às especulações ou afirmações fora desse ensino.

Esperar com fé e vigilância não é:

a. Afastar-se de todo convívio social, nem pensar nisso.
b. Jejuar e orar incessantemente para manter viva esta esperança.
c. Fazer esforço para viver literalmente toda proposta de santificação.
d. Viver em luta interior para estar se preparando.

Embora a questão seja séria, porém é mais simples do que se possa imaginar e certamente será esclarecida nesta lição.

Veja o que diz o Salmo 51:11 “...e não retires de mim o teu Espírito Santo”.

O Espírito de Cristo,

Espírito de Deus ou ainda, o Espírito Santo, não veio apenas para nos ajudar a entender: Ele opera salvação no coração do homem, (Jo.16:8) ele sustenta o homem (Rm 8:26) e a sua última tarefa será transformar o nosso corpo abatido para ser semelhante ao de Cristo. Ainda que Fl. 3:21 Não faça literalmente referência, é o Espírito de Cristo que habita em nós que fará esta transformação e nos apresentará ao noivo, a Cristo.

1.2 Cheio do Espírito Santo. 

Este segundo ponto traz uma questão importantíssima, alvo de muitos questionamentos, dúvidas e excessiva espiritualização destituída da base doutrinária a que se submete; “CHEIO DO ESPÍRITO SANTO”.

 A parábola das dez virgens (Mt. 25) retrata de maneira simples o que escrevi no ponto anterior acerca do trabalho do Espírito Santo no arrebatamento da igreja.

a) A primeira condição era comum a todas; eram virgens. Para melhor compreensão, digamos que as jovens eram todas crentes e frequentavam a mesma igreja.
b) Diferenciavam-se pela prudência e pela falta dela (vers. 5).
c) Todas tosquenejaram, revelando fraquezas, entretanto todas esperavam o noivo.
d) A maior e mais significativa diferença: cinco tinham azeite nas lâmpadas e cinco não. 

1.3 Em santidade e amor.

A doutrina da santificação ou a santificação é fundamental, também é outra questão mal compreendida por muitos cristãos (Hb. 12:14)

Têm-se a impressão que a santificação assemelha-se a fisicultura ou um corpo sarado pelos exercícios. 

Não conheço exercícios que moldem pessoas a ter uma vida santa. Santidade é o alinhamento dos planetas: renúncia e amor a Cristo. 

A renúncia é o domínio interior sobre a vida e as coisas; em outro modo de descrever é o exercício do domínio próprio.

O Amor a Cristo é a “viga mestra” da vida. Um exemplo de santificação sem dor? Daniel e sua recusa em comer o manjar do rei.

II – ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS.

2.1 Ignorar a vinda de Jesus.

Há muitas parábolas que tratam do compromisso com o Reino de Deus e a vinda do Senhor. E em todos elas Jesus deixa transparecer a figura do servo fiel, prudente e cuidadoso, e dos infiéis.

 A infidelidade a Deus é na maioria dos casos imperceptível aos que convivem com os infiéis, são os pecados ocultos ou interiores, da alma, como vícios de conduta, dependência patológica do sexo, a falta de princípios morais..

Manter a boa educação nos relacionamentos para mim é fundamental na vida cristã.

 Não podemos ignorar a vinda do Senhor, mas também não podemos viver aterrorizados com a ideia de ficar para trás no momento do Arrebatamento da Igreja.

É preciso ter calma e o coração aberto para Deus.

2.2 Escarnecer das profecias.

O que não falta são os escarnecedores, não são pessoas comuns. Muitos entraram em alguma escola teológica e acabaram se tornando “contestadores das verdades divinas”. É impressionante o número deles e a linguajar usado. Zombam das principais doutrinas bíblicas, duvidam de tudo. E o pior neste caso é a presença deles nas igrejas, porque são causadores de confusão.

 A questão da matemática de Deus, citada pelo autor juntamente com a referência de 2Pd. 3:8, nos dá conhecimento que o calendário é coisa do homem para os homens.

III – ATITUDE DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR.

3.1 Ter uma vida irrepreensível. 

A questão de vida irrepreensível pode ser percebida em muitas pessoas crentes e não crentes. É questão de caráter e questão de respeito às instituições e ao próximo. 

Irrepreensibilidade à luz da Bíblia é uma questão maior que as questões morais de caráter social e ético. 

A nossa relação com Deus e confissão de fé nos faz sensíveis mais do que qualquer pessoa no mundo. Aquilo que para eles é uma “piada” para nós pode ser uma ofensa contra Deus. 

Conservados irrepreensíveis para a vinda do Senhor (I Tess 5:23) é a pureza de vida interior e exterior: corpo, alma e espírito. 

3.2 Não dar lugar à carne.

Têm uma ferramenta destruidora da vida moral e da vida cristã que expõe os crentes ao fracasso. As as redes sociais, que possibilita a comunicação à distância e sem o olho no olho, encorajam as pessoas usuárias à libidinagem. Quem erra mais, se o homem ou a mulher? Fica difícil determinar, pois, a conversa envolve sempre duas pessoas com vontade de abrir o coração e falar tudo o que vem à cabeça.

Há ainda a questão do comportamento desonesto dentro da própria igreja. Excesso de intimidade levam pessoas à prática do adultério.

Na ansiedade de promover o crescimento do número de membros, há muitos pastores que com meia palavra já apontam o coro da congregação, o conjunto de jovens ou até mesmo o conjunto vocal de senhoras como instrumento para prender as pessoas na igreja, sem sequer avaliar a questão de fé ou preocupar-se com o conhecimento bíblico. É o chamado crescimento desordenado.

O cinema e a televisão despejam cargas de erotismo nos lares, as pessoas se acostumam a assistir a programação de péssima qualidade e nem reclamam mais. Esse comportamento incomoda.

3.3 Dar fruto.

Há um grande equivoco nessa área, muitos pastores evitam confronto para não “magoar” os crentes que seguem os seus caminhos tortuosos.

Ao examinarmos as Escrituras com atenção, percebemos que a igreja não é o lugar de se trabalhar para o Senhor, mas o lugar de adoração coletiva, de se conhecer as necessidades um do outro, dar assistência aos abandonados, de amparar os feridos e fortalecer os fracos. É o ponto de apoio.

O campo é o mundo onde se deve semear. Mt 13:38.

A seara é grande, mas poucos são os ceifeiros Mt. 9:37.

"Toda vara que está em mim que não dá fruto a tira; e limpa aquela que dá fruto para que dê mais fruto. Jo. 15:2.

Quem está em mim e eu nele, este dá muito fruto Jo.15:5.

E finalmente, “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora”. Jo. 15:6.

Há dentro das igrejas atividades que só podem e devem ser feitas por seus membros, cada um dentro da sua capacitação, todavia, isto não pode ser motivo para deixar de fazer o que realmente é necessário; lutar pelo crescimento do Reino de Deus através da evangelização e das obras que glorifiquem o Senhor.

sábado, 9 de janeiro de 2016

EBD - Lição 2

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 10/01/2016. PONTOS A ESTUDAR:
I – SINAIS NA VIDA DA IGREJA. 
II – SINAIS NOS CÉUS DA VINDA DE CRISTO. 
III – GUERRAS, CONFLITOS E TERREMOTOS.






O TERREMOTO PÕE ABAIXO. O TSUNAMI ARRASTA TUDO.

I – SINAIS NA VIDA DA IGREJA. 

É bom atentar para a introdução do primeiro ponto onde o autor usa a expressão “segunda fase”.

Sempre citamos: primeira e segunda vinda de Cristo.

• A primeira
Obra redentora.
 • A segunda
Fase 1: Arrebatamento da igreja;
Fase 2: Sua vinda em glória.

1.1 Os falsos cristos e os falsos profetas.

Há diferença entre Anticristo e falso cristo? Sim, existe grande diferença.

O Anticristo.

É uma figura que surgirá em âmbito mundial, atuará a partir do centro político de Israel, sendo um grande usurpador: “de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”. 2 Ts. 2:4 b.

 Os falsos cristos.

Jesus disse que muitos virão em seu nome dizendo: “Eu sou o cristo e enganarão a muitos”. Mt. 24:4-5.

Dezenas de falsos cristos têm surgido no mundo desde os primeiros séculos. Na atualidade brasileira, o mais conhecido é o “Inri Cristo”, que se diz emissário do Pai, anda cercado de mulheres jovens, as “cristoletes”. Acredita-se que é um louco.

João escreveu assim: "muitos se tem feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora”. I Jo 2:18 b. Esses não são o Anticristo, mas ensinam heresias, fazem oposição à verdade e comercializam a graça do Senhor.

1.2 Apostasia. 

Paulo foi muito contundente na questão do ensino verdadeiro, deixou isto muito claro aos anciãos de Éfeso na sua despedida. Vejamos em Atos 20:25-37.

a) “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa”. Enquanto estes tem a sua vida por muito preciosa e só se preocupam com o próprio bem-estar.
b) “Por onde passei, preguei e estou limpo do sangue de todos”. Estes, não pregam nada além de “prosperidade e determinações sem base”.
c) “Nunca deixei de vos anunciar todo o Conselho de Deus”. Estes, que conselho anunciam? Não sabem o significado desta palavra.
d) “Olhai por vós e por todo o rebanho”. Estes, só conhecem os saldos da conta bancária.
e) “Depois da minha partida entrarão no meio de vós, lobos cruéis que não perdoarão o rebanho”. Estes, são os próprios lobos, moram em mansões, viajam em avião particular e já nem dirigem seus carros, possuem motoristas.

Na primeira carta a Timóteo (4:1) encontramos um Conselho mais direto e  conclusivo: “...apostatarão alguns da fé dando ouvidos a espíritos enganadores e doutrina de demônio”.

Entre na maioria das igrejas, sente-se e mantenha a Bíblia aberta aguardando o bom ensino da Palavra do Senhor. Não se escandalize.

1.3  Doutrinas de demônios. 

O autor cita as principais “doutrinas” ensinadas pela maioria das igrejas neopentecostais. Lamentavelmente muitos pastores assembleianos estão engolindo esta água. Os crentes dizem o que tem que ser feito ao longo calendário anual; festas, e algumas festas mundanas com nome trocado para tentar apaziguar os ânimos.

Os púlpitos viraram palco, plataforma para atores mostrarem suas habilidades. O comércio de coxinhas, empadas e bolos, serve de levantamento de fundos para garantir as festividades, “pagar” alguns cantores e pregadores.

Sem pretender espiritualizar, o ambiente de culto tem sido transtornado quando o lugar que foi construído para adorar o Senhor é usado para compra e venda de comidas e bebidas. Em resumo, as  nossas Assembleias de Deus, que outrora fora lugar de oração e lágrimas de clamor ao Senhor, hoje tornou-se palco festivo.

As principais doutrinas citadas: “Confissão Positiva”, “Teologia da Prosperidade”, “Culto aos Anjos” e acrescente-se “Culto aos Homens”.

Há pastores que fazem de tudo para agradar e chamar a atenção dos seus pastores-líderes, desejam a qualquer preço mostrar competência e submissão dos seus liderados.

Caro professor, o que escrevi acima, não se constitui desabafo. Você pode pular tudo isso, porque esta postagem não tem a intenção de gerar polêmica e confusão, apenas despertamento.

Haja coração!

1.4 Perseguição aos crentes.

A questão da perseguição tem duas faces:

Os que são odiados, perseguidos, mortos, por regimes totalitários e/ou religiões contrárias a verdade. A mais agressiva tem sido o Islamismo, que não tolera concorrências.

O outro lado; vejamos o cenário do Brasil, cuja constituição no seu artigo V garante o direito e a inviolabilidade de quaisquer manifestações religiosas.

Onde está a perseguição em nosso solo:

• De forma geral, encontra-se entre os  são inimigos da verdade, sendo os mais instigantes, os ativistas gays.

• De forma particular, aqueles que amam a verdade da Palavra de Deus, são descritos, pejorativamente, como “fundamentalistas”. Adjetivo horroroso, bastaria dizer que são aqueles que não aceitam corante na doutrina.

II – SINAIS NOS CÉUS DA VINDA DE CRISTO.

2.1 Sinais do céu. 

Lendo este tópico, lembrei-me que ontem um irmão contou para mim uma experiência. disse-me que quando o professor não sabe explicar, responde dizendo: “Irmãos, as coisas ocultas são para Deus...”.


O autor tem razão em advertir quanto às especulações feitas sobre alguns assuntos bíblicos, mas, note que não se trata de doutrina ou palavras visivelmente reveladas no Apocalipse, mas, aquelas envoltas em algum mistério e que alguns escritores apresentam seus argumentos como sendo verdades absolutas.

É preciso tomar cuidado para não acrescentar nada aos assuntos da Bíblia. Sinais do céu podem referir-se à variação climática, às excessivas chuvas que causam muitos estragos, destroem cidades e matam pessoas e menos os chamados OVNIS – Objetos voadores não identificados.

Em resumo, Deus mostra-se ao mundo através de sinais.

2.2 Jesus fala de sinais e não de datas.

Aqui está um ponto esclarecedor em relação aos acontecimentos finais. Não há fatos bíblicos associados com datas. A razão é simples: Deus não usa calendário. Qualquer pessoa, seja ela simples ou eminente, que pretender usar calendário para fixar datas de acontecimentos, ou mesmo apontar o momento da vinda do Senhor não passa de um herege.

III – GUERRAS, CONFLITOS E TERREMOTOS.

3.1 Guerras e conflitos. 

Há uma advertência do Senhor que levo muito a sério.

Está na menor parábola contada por Jesus quando proferia o sermão profético  sobre a volta do Filho do Homem: “E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira e para todas as árvores."  Lucas 21:29.

A FIGUEIRA: De um lado, temos o acirrado movimento sionista, que fortalece suas fronteiras, a despeito dos gritos de várias nações opositoras - e infelizmente o Brasil, ainda que de forma sutil, se mostra avesso a Israel, entenda-se por Brasil o governo petista brasileiro. 
AS ÁRVORES: De outro lado, o movimento político, econômico e bélico das nações busca defender-se, pois a guerra toma outra tonalidade, a cor dos ataques extremistas islâmicos, e esses ataques aproximam as potências, mudam o panorama mundial em relação aos tempos da guerra fria. 

3.2 Terremotos.

Tão espantoso quanto os terremotos, tem sido os tsunamis.

O número de terremotos tem crescido assustadoramente, inclusive em regiões onde não se esperavam ter um epicentro.

Minha opinião é que os homens têm tirado muito produto do subsolo, e as camadas de terra se mexem para ajeitar-se, como ocorre no tecido epitelial. Se perdermos algo, o organismo se movimenta para ajustar.

Meu professor, força na peruca. Não é preciso colocar sobre sua mesa uma quantidade enorme de títulos sobre escatologia, ore, leia a Bíblia, peça graça a Deus e vá em frente. Livros devem servir para avaliação do que você conhece e é capaz de ensinar.

domingo, 3 de janeiro de 2016

EBD - Lição 1


EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 03/01/2016.

PONTOS A ESTUDAR:
I – O ESTUDO DA ESCATOLOGIA.
II – A PREOCUPAÇÃO COM FIM DOS TEMPOS.
III – INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS.

Erros de interpretação bíblica geram o caos.
918 pessoas foram induzidas ao suicídio coletivo por Jim Jones. 

I - O ESTUDO DA ESCATOLOGIA
1.1 - Definição.
Com relação a origem do termo, nada a acrescentar, pois, é do conhecimento de todos.
Sempre é bom avisar aos alunos que a palavra “escatologia” não está na Bíblia; convenções dão nome a todas as matérias bíblicas para facilitar a divisão e o estudo.
Os temas citados pelo autor, são ótimos para compreender a divisão do estudo.
• Estado intermediário. Deve referir-se a este período que ampara os mortos em Cristo. Na página 6 da revista, o autor faz referência sobre o “estado eterno”.
• Arrebatamento da Igreja. O momento mais esperado pelos crentes fieis.
• Grande Tribulação. Segunda metade da última semana de Daniel, rompimento dos laços entre o Anticristo e os judeus.
• Milênio. Período de verdadeira paz e governo de Cristo.
• Julgamento final. Chamada para sentenciar os que morreram sem Cristo, com base no testemunho do próprio Senhor e o conteúdo dos livros.
• Estado perfeito e eterno. Tema pouco pregado nas igrejas e faz muita falta. É importante ao crente em Cristo estar plenamente, saber que com um corpo perfeito, corpo da ressurreição, habitaremos para sempre na terra, que este planeta voltará a ser o paraíso perdido pelo homem, com a diferença que não será um pedaço de terra cujas coordenadas estão no livro de Gênesis. Tal informação aquece a fé de muita gente.
1.2 - A escatologia e a volta de Jesus.
A escatologia é, segundo o autor, a ferramenta que estuda a volta do Senhor com todas as advertências necessárias ao despertamento daqueles que esperam este retorno.
Vivemos um período de sonolência e Paulo fala de modo próprio e de forma interessante ao comparar com o sono físico. 1 Ts 5.7: "Mas nós que somos do dia...". Não devemos viver dormindo o sono da letargia, como se fora noite. Letargia = sono profundo.
Haverá outros momentos para se estudar tudo o que é impeditivo a que o crente suba para estar com o Senhor.
II – A PREOCUPAÇÃO COM OS FINS DOS TEMPOS.
2.1 Os discípulos de Jesus.
O que acho interessante na bíblia é a expectativa sobre grandes acontecimentos: Na primeira vinda do Senhor, a esperança no nascimento do Messias, do libertador, do Grande Profeta. Os corações viviam acesos em esperança sob a palavra dos profetas.
• Lc. 1.68 - Zacarias sente-se recompensado pela espera.
• Lc. 2.29 - Simeão já nem se importava mais com a vida quando a verdadeira vida chegou.
• Mt.24.3 - A preocupação dos discípulos e a revelação dos acontecimentos finais contadas pelo Senhor, para dar-lhes respostas.
• 2 Pd. 3.3-4 - Esta porção bíblica nos leva a entender que havia muita esperança na de Cristo desde as primeiras gerações de crentes que faziam parte da Igreja Primitiva.
2.2 As previsões falsas sobre o futuro.
Cada vez que os homens erram em suas previsões, surgem novas datas e justificativas.
Os seguidores da “numerologia” tentam fazer milagrosas associações para explicar os acontecimentos finais, incluindo a vinda do Senhor. Cartomancia, quiromancia, cartas e outras formas para prever o que é impossível realizar previsão. Como exemplo, citamos a morte da ex conhecida “Mãe Diná”.
Sem contar os falsos profetas, enrustidos nos arraiais evangélicos.
Os Testemunhas de Jeová, são “useiros e vezeiros” em anunciar a data da segunda vinda do Senhor.
Marcos 13.32 “... ninguém sabe...”.
 2.3 Falsos profetas. (*)
Não foram poucos os que reuniram crentes em torno de si proferindo falsas promessas, afastando-se do convívio social e familiar para tal preconização.
O fato mais dramático que conheço foi um suicídio em massa, induzido pelo pastor Jim Jones, na Guiana, onde havia construído o seu “Templo dos Povos”, ou a sua “Jonestown”. Levou 918 pessoas ao suicídio coletivo na Guiana, onde havia construído o seu “Templo dos Povos” ou a sua “Jonestown”.
O fanatismo é uma doença viral.
III – INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS.
Aqui começa o “imbróglio”. Criaram-se escolas teológicas para ajudar no entendimento da Palavra de Deus e contribuir com o ministério nas igrejas. Porém, o que temos na verdade é uma porção de “brigões”, achando-se “donos da verdade” discutem sobre o que nada sabem, possuem estantes carregadas de livros onde se inclui “autores suspeitos”.
 3.1 Futuristas.
Explicar aos alunos as diferentes interpretações não produzirá qualquer fruto. Portanto, é preciso simplificar.
Futuristas – A bem da verdade, todas as profecias relativas aos finais dos tempos começam dando entendimento sobre fatos que ocorrerão:
a. Antes do Arrebatamento - guerras, doenças e mudanças climáticas com grandes danos, entre outros.
b. Durante. A igreja é tirada da terra antes que a sentença de Deus caia sobre seus habitantes. Tudo isto, que faz parte de um ciclo profético, acontece quase que instantaneamente: 1) o rompimento dos laços de paz do Anticristo; 2) arrebatamento e, 3) a grande tribulação.
 c. Depois – Após o arrebatamento e a grande tribulação, grande parte das profecias contidas no livro do Apocalipse tem aqui o seu cumprimento. No capitulo de número 4 o Senhor diz a João: “Depois destas coisas, olhei e eis que havia uma porta aberta no céu... Sobe aqui e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.”
A Igreja do Senhor não experimentará a Grande Tribulação.
O professor precisa estar atento para perguntas que acontecem e são lançadas como uma bomba, e algumas delas até são formuladas com intenções maliciosas. Se a pergunta fugir do foco, o melhor é responder sem perder a serenidade, assim: "Sobre isso falo com o irmão após esta aula e havendo necessidade posso informar à classe na próxima."
 Não professor não pode perder o controle da aula.
3.2 Histórica.
 Considerar que o Apocalipse seja um livro histórico dispensa qualquer outro comentário. Com certeza, essa afirmação vem de corações totalmente afastados de Deus e cabeças de quem é pesquisador de ocultismo.
3.3 Preterista.
O estudo da Bíblia que exclui o convívio e o compartilhamento com a igreja do Senhor é o que produz pessoas capazes de dar sentido diverso ao que está escrito, causando danos espirituais aos que pretendem seguir o verdadeiro caminho.
A invasão romana, liderada por Tito (Titus Flavio), que provocou a destruição do templo no ano 70 d.C., foi extremamente grave com a morte de um milhão de Judeus, este fato parece estar muito próximo ao que Jesus tinha dito para eles: “... Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; mas antes, por vós e por vossos filhos.” Lc. 23.28.
Lembrando que estas palavras do Senhor, diziam respeito a todo sofrimento do povo judeu; no ano 70, na segunda guerra mundial e na vinda do Anticristo com o consequente rompimento da paz. 3.4 Simbolista.
Aos que consideram os fatos sob a ótica idealista ou espiritualizada de maneira simbólica, só existe um remédio para eles: Bíblia. Ficar com a Palavra de Deus é o melhor que fazemos, lembrando-se daqueles que com amor nos ensinaram a Santa Palavra do Senhor. O autor cita 1 Tess. 4.13-17, entre outros textos, que clareiam bem o entendimento sobre a sequência dos fatos, exceto aos que fazem questão de disseminar o seu próprio veneno, o veneno suicida.
Paz seja com todos.
 __________
 * Nota do Editor | James Waren, mais conhecido como Jim Jones, não é tão conhecido como o falso profeta que tentou prever o fim do mundo, mas ele proferiu a falsa profecia. Seu nome é mais associado com a tragédia de um suicídio em massa, da qual é o responsável. Para fugir da obrigação de pagar impostos nos Estados Unidos, ele convenceu cidadãos norte-americanos, membros da igreja Templo dos Povos: Igreja Cristã do Evangelho Pleno, da qual era o fundador e líder, a mudarem-se com ele para a Guiana, naquele tempo uma colônia britânica, próxima da Venezuela. Ali, foi acusado de cometer sequestro por não permitir que filhos de ex-integrantes do seu movimento religioso, ainda crianças, retornassem com os pais para suas casas nos Estados Unidos. Quando o congressista norte-americano Leo Ryan foi ao local checar a situação, acabou assassinado a tiros. Na noite do crime, 18 de novembro de 1978, Jones, que já havia algumas vezes ensaiado com a comunidade o ato de suicídio coletivo, facilmente fez com que o seu grupo de seguidores ingerissem um veneno letal, composto líquido, com sabor de uva, contendo cianeto de potássio e substâncias sedativas. 918 pessoas faleceram. Jones tirou a própria vida disparando um tiro na cabeça.

domingo, 26 de julho de 2015

O que significa tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus?


Você Pergunta: Quando Jesus diz para Pedro em Mateus 16:19: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”, o que Ele está querendo dizer? Qual o significado disso?


O que significa tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus?Caro leitor, essa frase que você citou aparece em dois textos bíblicos diferentes, que são Mateus 16:19 e também Mateus 18:18, que diz: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus”. Para uma compreensão correta dessa expressão, faz-se necessário analisarmos cada contexto. Existem pelo menos duas interpretações a respeito dessa frase dita por Jesus. Essas interpretações diferentes se devem a cada contexto em que a frase foi dita. Vejamos mais a fundo a questão:

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Seguindo os planos de Deus

Podemos dizer que não é fácil ser um jovem ou um adolescente cristão no mundo em que estamos vivendo... O inimigo muitas vezes tem  oferecido coisas que para os nossos olhos são coisas boas, mais as vezes a gente esquece que temos um Deus que pode mais do que a gente imagina e pode dar mais do que o inimigo nos oferece.Precisamos cada dia mais tentar nos santificarmos, sabe uma coisa que deixa Deus feliz é a oração, precisamos procurar mais adorar a Deus. Tudo isso é passageiro, as pessoas mudam, o tempo passa mais Deus ele nunca te abandona, nunca muda e não importa quanto o tempo passe.
Escola:
Vish... Assunto importante, existe várias perguntas pra te fazer:
1-Você tem dado um bom testemunho?
2-Você tem falado do amor de Deus para os seus colegas?
e entre outas perguntas.Só quem pode responder  é você, e será que a resposta será "sim" ou "não" ou simplesmente existe alguma desculpa.
Precisamos de uma geração de jovens e adolescentes que adorem a Deus e que se importe com as almas que estão lá fora pedindo ajuda.
Vamos tentar dá o melhor pra Deus, tentar mostrar as pessoas o quanto ele nos ama.
Jesus está voltando e quando chegar o dia, o que você apresentará a ele? Vamos nos despertar e tentar mudar o mundo, vamos nos tornar uma geração de jovens e adolescentes mais fortes do que somos.
Igreja:
Muitas pessoas cantam ou pregam simplesmente para mostrar que é bom no que faz, mais Deus não está procurando isso, ele quer que você o adore de verdade, que você dê o seu melhor pra ele, pois ele te deu a vida e isso é ótimo, vamos agradece-lo, como é bom saber que o que a gente faz deixa Deus feliz, então vamos deixa-lo feliz, não precisamos nos importar com que o povo fala simplesmente nos importar com o que Deus acha.
Se você estiver disposto a deixar seus planos de lado e seguir os planos de Deus, ele cuidará de você e da sua vida aí sim sua vida andará.Deus tem planos maiores do que você  próprio tem. É bom você fazer os planos de Deus, tem tantas surpresas então quando você cantar ou pregar dê o seu melhor pra Deus, ele ficará feliz.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

(Humor) A Irmã que Não tinha Inimigos

Num dos cultos de domingo à noite, o pastor começa sua pregação sobre perdão de pecados e, ao final de toda a argumentação, pergunta aos fieis:
– Quantos de vocês estão dispostos a perdoar seus inimigos?
Piadas para crentes [58] - Uma lição sobre perdão dos inimigos
  
A maioria levantou a mão. Para reforçar a visão do grupo, ele voltou a repetir a pergunta e então todos levantaram a mão, menos uma pequena e frágil velhinha que estava na segunda fileira, apoiada numa enfermeira particular.

– Eu não tenho inimigos!” respondeu ela, docemente.
– Dona Mariazinha? A senhora não está disposta a perdoar seus inimigos ou suas inimigas?
– Senhora Mariazinha, isto é muito raro! disse o sacerdote. E perguntou: quantos anos tem a senhora?
E ela respondeu: – 98 anos!
A turma presente na igreja se levantou e aplaudiu a idosa, entusiasticamente.
– Doce senhora Mariazinha, será que poderia vir contar para todos nós como se vive 98 anos e não se tem inimigos? Dê seu belo testemunho aqui na frente!
– Com prazer, disse ela.
Aí, aquela gracinha de velhinha se dirigiu lentamente ao altar, amparada pela sua acompanhante e ocupou o púlpito. Virou-se de frente para os fiéis, ajustou o microfone com suas mãozinhas trêmulas e então disse em tom solene, olhando para os presentes, todos visivelmente emocionados:
– Porque já morreram todos!

(Humor) O Professor sem Cérebro



Certa vez um professor do ensino fundamental explicava à sua sala a teoria da evolução. Durante a explanação ele perguntou a um dos seus alunos:
- Marcos, você vê aquela árvore lá fora?
Ilustrações cristãs: o incrível caso do professor sem cérebro
- Sim, claro, professor.
O professor voltou a perguntar:
- Vê a grama lá fora?
- Sim.
Em seguida mandou o aluno sair da sala e lhe disse para olhar para cima e ver se enxergava o céu. O aluno entrou na sala e disse:
- Sim, professor, eu vi o céu.
- E você viu Deus?

- É disso que eu estou falando! Marcos não pode ver a Deus porque ele não está lá! Podemos concluir, portanto, que não existe Deus!O menino respondeu que não. O professor, olhando para os demais alunos, disse:
Nesse momento, uma das alunas, a Ana Flávia, se levantou e pediu permissão ao professor para fazer mais algumas perguntas ao seu colega.
- Marcos, você vê a grama lá fora?
- Sim, claro, Ana.
- Vê as árvores?
Marcos já estava ficando nervoso e chateado em responder as mesmas questões novamente. Mas, respondeu que estava vendo.
- Ana Flávia lhe pediu para que olhasse para o professor e perguntou se ele via o cérebro dele. Obviamente Marcos respondeu que não. Ana, então, dirigindo-se aos companheiros e disse:
- Colegas, de acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que o professor não tem cérebro.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Cristão 2014



O Cristão 2014


O cristão 2014, não devia ser diferente do 2013 nem do 2012 nem de qualquer outro ano, mas sempre no mesmo amor e comunhão buscar todos os dias, levar o Reino de Deus a todos quanto poderem... 
Mas o que vemos hoje em dia, infelizmente é uma cristandade "fria" demais, "quente" demais... se tem pouco fogo tem muita palavra, se tem pouca palavra tem muito fogo... Um grande evangelista chamado Paul Washer uma vez Escreveu.. Quando um cristão se empenha somente em buscar conhecimento bíblico e não tem vida de oração, coisas espirituais pra eles serão muito difíceis de se entender, e se por outro lado ele só vive de oração, pode ser levado por qualquer vento de doutrina...
Os cristãos 2014 tem fama com o mundo, de forma que não se vê problema em ser cristão, afinal de contas, o que é que deve ser transformado? Nesse mundo Gospel... Onde o CD do cantor mostra a cara do artista e suas musicas quase todas antropocêntricas.... Deus tenha misericordia, pois poucos são os que entram pela porta estreita.
Quemuel Oliveira

quinta-feira, 20 de março de 2014

Comentário da Lição de Jovens e Adultos

LIÇÃO 12
A CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES

INTRODUÇÃO

I. A CONSAGRAÇÃO DE ARÃO E SEUS FILHOS
II. O SACRIFÍCIO DA POSSE
III. CRISTO, PERPÉTUO SUMO SACERDOTE

CONCLUSÃO

O QUE É UNÇÃO

Unção A unção fazia parte da cerimônia da consagração dos sacerdotes (Êx 29.7; 40.13; Lv 6.22; Nm 35.25) dos reis (1 Sm 9.16; 10.1; 15.1) e às vezes dos profetas (1 Rs 19.16; cf. Is 45.1). João fala sobre a unção (em grego chrisma) do Espírito Santo (1 Jo 2.20,27), que transmite o conhecimento e o discernimento da verdadeira igreja, ao contrário dos sismas (2.29) e uma sólida doutrina da encarnação versus as heresias (2.22). João está se referindo ao dom do Espírito Santo que nos guia em toda a verdade (Jo 14.26; 16.13).
Unção Nas Escrituras, a prática da unção com o óleo, fosse com perfume ou sem, tinha um significado secular e religioso. Em hebreu, duas palavras eram usadas: suk (que aparece somente nove vezes) e a palavra mais comum mashah, conhecida como Messias, “o ungido”. As palavras gregas são: aleipho, que é comparável a suk; e chrio, da qual vem o nome “Cristo”, que possui o mesmo significado de Messias.
O termo hebraico suk designava uma prática diária que consistia em esfregar o corpo com o óleo de oliva depois do banho, ou ungir a cabeça de um convidado com o óleo (Dt 28.40; Rt 3.3; Et 2.12). No entanto, esta prática era proibida durante o luto (2 Sm 12.20; 14.2; Is 61.3; Dn 10.3). Em Êxodo 30.31,32, onde este termo é traduzido como “verter”, afirma-se especificamente que o óleo sagrado não deveria ser usado para propósitos comuns.
Em uma única passagem, com respeito às pessoas, o termo mashah parece indicar um ato não religioso de ungir o corpo (Am 6.6).
[...] No Antigo Testamento, o conceito da unção está associado ao Messias que viria (Sl 45.7; 89.20; Is 61.1; Dn 9.24). A palavra grega chrio traz esse conceito ao Novo Testamento, onde Deus está sempre envolvido. Nas referências aos sacerdotes, reis e profetas do Antigo Testamento, este conceito tem a mesma função de mashah. Em Lucas 4.18, Jesus aplicou a unção mencionada em Isaías 61.1 a si mesmo. Pedro relata a unção de Jesus com o Espírito Santo (At 10.38), e Paulo relaciona a unção com o selo do Espírito e a prova do relacionamento dos cristãos com Cristo (2 Co 1.21,22). Assim, os escritores do Novo Testamento entendiam metaforicamente a unção, que consiste em dotar de poder espiritual e entendimento (1 Jo 2.20,27). No Antigo Testamento a unção está relacionada ao ofício dos reis (1 Sm 10.1-9; 16.13), mas no Novo Testamento está associada com Cristo e com aqueles que são as testemunhas cristãs, dentro de um contexto de proclamação do Evangelho.
    






Texto extraído do “Dicionário Bíblico Wycliffe”, editado pela CPAD, p.1975-76.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Comentário da Lição de Jovens e Adultos

LIÇÃO 7
OS DEZ MANDAMENTOS

INTRODUÇÃO

I. OS PROPÓSITOS DA LEI
II. OS DEZ MANDAMENTOS
III. A CONTINUAÇÃO DOS MANDAMENTOS DIVINOS

CONCLUSÃO

A DOUTRINA DA REVELAÇÃO DE DEUS
O ensino das Escrituras a respeito da revelação de Deus

Esdras Costas Bentho

A doutrina da Comunicação de Deus aos homens é amplamente confirmada nas páginas das Sagradas Escrituras. Este ensino subordina-se a um outro: o da Revelação de Deus aos homens. A Doutrina da Revelação de Deus trata da manifestação que o Senhor faz de si mesmo e de sua vontade aos homens (Am 3.7).

Necessidade da doutrina
: A doutrina da Revelação de Deus aos homens não é apenas necessária como também plausível. Dois fatores tornam essa doutrina indispensável: o implícito e explícito.

a) Implícito: O fator implícito diz respeito ao que Deus é em sua natureza incomunicável, transcendente, infinita, incapaz de ser conhecido pela razão, cognoscibilidade ou aferimentos humanos (Jo 1.18; 1 Tm 6.16). Em diversas perícopes as Sagradas Escrituras afirmam a incapacidade humana em conhecer a Deus em sua plenitude e glória: Ele habita em "luz inacessível" (1 Tm 6.16) e "nunca foi visto por alguém" (Êx 33.20; Jo 1.18).

b) Explícito: O fator explícito refere-se à natureza finita, temporal e vulnerável do homem. O cognoscível não é capaz de apreender o Incognoscível; o finito não compreende o Infinito; o mortal está aquém do Eterno: "Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento" (Is 40.28).

Definição de Revelação

a) Antigo Testamento. O hebraico bíblico possui diversas palavras que correspondem ao termo revelação na língua portuguesa. Contudo, o vocábulo gālâ, isto é, descobri, revelar, tirar, é usado em sentido reflexivo com o significado de desnudar-se ou revelar-se, como por exemplo, na revelação de Deus a Jacó (Gn 35.7). A Septuaginta (LXX) traduz o vocábulo na passagem citada por epephánē, manifestação, aparição, ou revelação (epifania).

b) Novo Testamento. O grego neotestamentário emprega a palavra apokalypsis com o sentido de revelar ou desvendar. Lucas (2.32), por exemplo, a emprega com a conotação de tirar o véu, revelar –phos eis apokalypsin. Em seu aspecto geral ou particular, revelação sempre estará atrelada aos conceitos de manifestar, tornar claro, tirar o véu, dar a conhecer (Rm 16.25).

Por conseguinte, a doutrina da revelação de Deus nas Escrituras descreve a comunicação, revelação e manifestação sobrenaturais de Deus ao homem, revelando sua mensagem, propósitos e decretos.

Revelação e Teofanias

Teofania é um termo grego composto pelo substantivo theós e pelo verbo phaneróō que significa revelar, mostrar ou fazer conhecido. Teofania é o modo múltiplo, variegado, misterioso com que Deus se revela ou se manifesta ao homem. As teofanias são desdobramentos da revelação de Deus, de sua natureza, caráter e atributos de modo compreensível ao homem. As teofanias são:

a) visíveis (Gn 16.11,13; Êx 3.2-6; 19.18-20; Dn 7.9-14, etc), ou

b) audíveis (Gn 3.8; 1 Rs 19.12,13; Mt 3.17, etc).

Através dessas passagens percebemos que as teofanias, como veículos da revelação de Deus, podem ser:

a) humana (Gn 18.1,2,13,14),

b) angélica (Jz 2.1; 6.11,14), e

c) não humana (Gn 15.17; Êx 19.18-20).

Algumas dessas manifestações são, de acordo com muitos biblicistas, cristofanias (Jo 12.40,41).

Nas teofanias sempre é Deus quem toma a iniciativa de se auto-revelar. Essas manifestações são parciais, temporárias e não descrevem a completude da natureza divina. A única revelação permanente e completa do Pai foi realizada na Encarnação do Filho que, embora distinto do Pai, participa da mesma divindade (Jo 1.1,14-18).

Revelação Passiva e Ativa

A revelação de Deus deve ser entendida como o instrumento de imediata comunicação de Deus ao homem. Na revelação, Deus auxilia os homens a compreenderem Sua natureza e propósitos (Dt 4.29; Jr 33.3). As Escrituras demonstram vários níveis dessa comunicação, seja particular seja coletiva (Gn 2.16; 3.8,9; Gn 12.1; 15.1; 18.16; Êx 3.4; 19.3,9; 1 Sm 3.1; Is 6.1). Isto posto, a revelação proveniente e determinada por Deus é uma comunicação pessoal. O alvo final da revelação divina é que o homem venha conhecer a Deus de modo real e pessoal. Essa revelação manifesta-se bilateralmente:

Revelação ativa: É a revelação direta de Deus, enquanto Se dá a conhecer aos homens (Êx 3.1-6).

Revelação passiva: É o conhecimento de Deus que é passado de geração a geração (Dt 4.10).

A revelação passiva é o conhecimento de Deus que é comunicado aos homens através de um interlocutor, enquanto a ativa é a revelação direta de Deus ao homem, sem qualquer intermediário. Na passiva, Deus não se revela diretamente ao homem como o fez com Moisés, mas usa um intermediário (profeta, sacerdote, anjos, etc) para comunicar à sua mensagem aos seus servos.

No âmbito da revelação passiva é que encontramos a Revelação Geral de Deus (Gn 1; Sl 119; 148; Rm 1.20-23). Revelação Geral é o termo teológico que descreve uma forma de teologia natural (Sl 8; 19.1). Essa revelação acha-se impressa na criação. Apesar de não ser uma revelação pontifícia, como a Revelação Especial – o Logos Encarnado (Logos Theou) – e a Epistemológica (Rhema Theou), contudo, possui predicativos suficientes para que o homem conheça a Deus e o adore, bem como servirá de base para o julgamento dos ímpios (Rm 1.21-32; 2.1-8).

A Revelação Geral ocorre de duas formas distintas: uma revelação externa na criação, a qual proclama o poder, a sabedoria e a bondade de Deus e; a revelação interna da razão e da consciência em cada indivíduo (Rm 12.16; Jo 1.9).

A teologia cristã reconhece tanto a Revelação Geral quanto a Especial, como dois modos progressivos da auto-revelação de Deus. Porém, o ápice da revelação divina ocorre através do Verbo Vivo e da Palavra Escrita (Jo 1.1,14-18; 14.8,9; Hb 1.1-3). Estas revelações são os desvendamentos que Deus faz de si mesmo aos homens de modo imediato e sobrenatural. O Logos Encarnado revelou o Pai. A Palavra escrita registrou essa revelação e o seu progresso (Hb 1.1-3; 2 Pe 1.10,21; Gl 1.12). O propósito da revelação de Deus é que o ser humano o conheça, ame-o e o adore (Is 43.7; Sl 22.22; 149.6).

Proposições dogmáticas

a) As Escrituras pressupõem não apenas que Deus pode ser conhecido, mas que realmente é conhecido, porque Ele Se revela a Si mesmo;
b) O conhecimento de Deus revelado ao homem é justamente aquele que satisfaz a fome de natureza espiritual;
c) O conhecimento de Deus revelado resulta em adoração e obediência inteligente à Sua vontade;
d) Deus pode ser conhecido à medida que Se revela a Si mesmo ao se comunicar com os homens;
e) Através do conhecimento de Deus o homem fica habilitado a reconhecer as verdadeiras manifestações ou revelações da natureza e da vontade do Senhor;
f) As Escrituras ensinam a impossibilidade de se conhecer a Deus em Sua natureza transcendental (Jó 11.7; 1 Tm 3.16);
g) A finalidade das Escrituras é a de fazer Deus conhecido por Suas atividades na história e nas experiências que homens fiéis tenham com Ele (Rm 1.19).


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Comentário da Lição de Jovens e Adultos

LIÇÃO 6
A PEREGRINAÇÃO DE ISRAEL NO DESERTO ATÉ O SINAI

INTRODUÇÃO

I. ISRAEL PEREGRINA PELO DESERTO
II. ISRAEL NO MONTE SINAI
III. IDOLATRIA DOS ISRAELITAS

CONCLUSÃO

A Aliança do Sinai

Não serão tratadas aqui as questões teológicas que envolvem o chamado pacto mosaico ou sinaítico. Basta mencionar que através desta aliança o Senhor Jeová confirmou a redenção que efetuara – livrou os hebreus da suserania egípcia, tornando-os seus próprios servos, “...um reino sacerdotal e o povo santo” (Êx 19.6). O papel deste povo a partir daquele instante seria mediar ou interceder como sacerdote entre o Deus santo e as nações rebeldes do mundo, tendo em vista não somente proclamar a salvação, mas também providenciar o canal humano através do qual esta seria efetuada.  
Pode-se afirmar historicamente que as doze tribos de Israel estavam presentes no Sinai para participar da aliança com Jeová. Esta afirmação é rejeitada por Martin Noth e outros estudiosos, que afirmam ter sido a tradição sinaítica originalmente propriedade de uma ou duas tribos, que então compartilharam seu entendimento acerca do passado com as demais tribos, até que a herança de cada uma tornou-se a herança de todas. Nota-se claramente que uma das intenções da narrativa do êxodo e da aliança é provar que todo o Israel tomou parte no êxodo e encontrou-se com Jeová no Sinai. Somente uma avaliação céptica do texto fundada em hipóteses críticas improváveis pode afirmar algo que não seja a participação das doze tribos de Israel nesse momento crucial e sagrado de sua história.
Um outro fato importante é que a forma literária em que a aliança do Sinai aparece (Êx 20―23) é profundamente semelhante aos tratados de suserania e vassalagem do antigo Oriente Médio, especialmente os hititas, que foram feitos no mesmo período. A semelhança torna-se ainda maior no livro de Deuteronômio, que efetivamente é uma aliança extensa e apropriada à geração de israelitas que estava para entrar em Canaã. De acordo com George Mendenhal, Meredith Kline, Kenneth Kitchen e outros estudiosos, Êxodo 20―23 e Deuteronômio seguem a mesma estrutura e contêm os elementos essenciais dos clássicos tratados entre suserano e vassalo, que foram descobertos em grande abundância nos arquivos dos hititas em Boghazkeui, Turquia (antiga Hatusas). Visto que a maior parte desses textos existe desde a Idade do Bronze Recente, conclui-se que os sido tradicionalmente relacionado à época de Moisés. Porém, na intenção de defender uma data bem mais recente para o livro de Deuteronômio, muitos estudiosos preferem associar sua forma e conteúdo aos documentos neo-assírios do sétimo século.
Mas uma minuciosa comparação entre esses tratados e os textos bíblicos revela problemas insuperáveis de interpretação. Por exemplo, as fórmulas de bênçãos fazem parte integral tanto da literatura do Bronze Recente quanto dos textos bíblicos, embora sejam completamente estranhos aos documentos assírios. Pela lógica, fica claro que Moisés adotou a forma e o estilo de tratados que eram bem conhecidos no décimo quinto e décimo quarto séculos, compondo os textos bíblicos baseado nesses modelos.
O motivo de Moisés ter adotado esta forma é perfeitamente compreensível. Ele poderia com certeza ter criado um novo estilo literário, com seus próprios elementos peculiares; mas, visto que sua intenção era ser mais instrutivo do que criativo, ele utilizou um veículo com o qual o povo já estava bastante familiarizado. Em outras palavras, como um bom professor Moisés estava ciente do princípio pedagógico segundo o qual o aluno aprende melhor quando o ensinamento parte do conhecido para o desconhecido. Moisés se utilizou desta forma de comunicação a fim de que a aliança entre Jeová e Israel pudesse ser revestida na forma dos tratados internacionais, intentando preservar as verdades teológicas profundas que a ela estão associadas.

Texto extraído da obra “História de Israel no Antigo Testamento”, editada pela CPAD.